domingo, 27 de abril de 2008

Catequese nº12: O Espírito Santo: Dom do Ressuscitado


Objectivos:
  • Descobrir a presença do Espírito Santo na vida da Igreja

  • Compreender o significado da solenidade de Pentecostes

  • Dispor-se a acolher o Espírito Santo na própria vida
1º Encontro: Domingo, 20-04-2008 (Catequista:A.Augusto, Anabela, Filipe, Catarina)
Materiais utilizados: Catecismo do 7º ano

Acolhimento: Estava um dia chuvoso, e após entrarmos na sala, começamos de uma maneira diferente, voltados para a parede, de costas para o centro, e à medida que a catequista questionava, sobre determinadas coisas que tínhamos feito nesta manhã (exemplo: oração da manhã) íamos aos poucos virando para o centro, e rezamos em conjunto a oração da manhã.

Experiência Humana: Relembrou-se o que fizemos no encontro anterior, e convidamos o grupo a observar as imagens do catecismo, pág.72, e a dizer aspectos negativos que cada uma destas imagens expressava.
Depois em diálogo o catequista convidou a referir outro tipo de situações que conheciam.
Todas estas situações são negativas, mas como sabemos isto? No interior de cada um de nós há que como uma voz que nos diz: isto é bem ou isto é mal?

Na estrada da vida em que seguimos, quando encontramos um cruzamento ele têm placas apontando várias direcções, e nós temos de decidir qual o caminho que queremos seguir, saber distinguir o certo, do errado. E escutamos testemunhos pessoais sobre esta vivência.

É então necessário encontrar o caminho certo mas como? E onde encontrar essa coragem para o seguir?

Alargamento/Aprofundamento: Lemos a história do Doc.2 e entregamos o mesmo para ser novamente lido.

«Um homem, que regularmente prestava serviços num determinado grupo, sem nenhum aviso deixou de participar nas suas actividades.
Após algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo.
Era uma noite muito fria.
O líder encontrou o homem em casa, sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor. Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao líder, conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando. No silêncio sério que se formara, apenas contemplavam a dança das chamas em torno das achas de lenha, que ardiam.
Ao cabo de alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formaram e cuidadosamente seleccionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para o lado.
Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel.
O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto.
Aos poucos a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez.
Em pouco tempo, o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada.
Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois amigos.
O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta no meio do fogo. Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em torno dele.
Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:
Obrigado. Por sua visita e pelo belíssimo sermão. Vou regressar ao convívio do grupo. Deus te abençoe!»

Respondemos às questões:
  • Qual a mensagem da história?

  • Na Bíblia, o fogo aparece muitas vezes como símbolo de quê?

  • A que se pode comparar o conjunto das brasas que formam um fogo vivo?
E deixamos uma questão no ar: Porque é que o Espírito Santo é Dom do ressuscitado?
E terminamos em oração, todos recitamos o poema de Edit Stein "Doce Luz, Espírito Santo".
2º Encontro: Domingo, 27-Abr-2008
Acolhimento: Musica de fundo, Círio Pascal no centro, e as cadeiras em redor do mesmo e frase afixada Espírito Santo: Dom do Ressuscitado,
Aprofundamento: Relembrou-se o encontro anterior, surgiram testemunhos e rezamos um Pai-Nosso.
Palavra: A leitura da Bíblia: Jo 20,19-23, foi Narrada pela Rita e Daniela.
Interiorização: Questionamos sobre a leitura e Porque razão os discípulos se fecharam em casa? Que sentiram ao reconhecer o Senhor? Como que Ele lhes transmite a Paz? Questões às quais fomos descobrindo pelos elementos do grupo que iam dando as suas respostas. Depois a Anabela, catequista leu a História de André Frossard.
Conversão: E nós hoje? Como é que também nós podemos receber esse Espírito.
Expressão da Fé: Em silêncio fomos acender a vela no círio que se encontrava no centro e que representava a Luz. Deixamos uma vela acesa também pelos que não estavam. É este Espírito de Santo dificil de descrever que nos ilumina.
E após termos todas as velas acesas, fomos convidados a fazer uma oração espontânea nessa oração descobrimos aos poucos a importância de termos este Espírito vivo dentro de nós, rezamos uma glória ao Pai... e cantamos esta luz pequenina vou deixá-la brilhar.
Compromisso: Ficamos de manter esta vela acesa dentro do nosso coração e relembrarmos os dons do Espírito Santo, escutar a voz do Espírito santo em cada momento e deixar que ele nos ajude a sermos santos e felizes.